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   O Preterismo é conhecido por ensinar que boa parte do Apocalipse cumpriu-se no ano 70 d.C., com a queda e a destruição de Jerusalém. É lamentável que tanto da parte de seus defensores, bem como da parte de seus críticos, a ideia que ficou no ar é que o cumprimento do Apocalipse limita-se apenas ao ano 70 d.C. Isto por si só acaba por fornecer mais munição aos críticos do Preterismo.

   Na realidade, o cumprimento do Apocalipse, bem como as suas conquências, não estão confinados apenas ao ano 70 d.C. Sobre este assunto é necessário que seja feito alguns esclarecimentos essenciais:

1. Quando o Senhor pronunciou o sermão profético, o assunto ali é específico sobre a destruição da cidade de Jerusalém e do templo dentro da geração da igreja primitiva (Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21). Nesse sermão nada é falado sobre um futuro além do primeiro século da era cristã.

2. Sobre boa parte do Apocalipse ser cumprido ainda na igreja primitiva, é digno de nota que o cumprimento integral das perseguições por parte da besta, deve ser entendido de duas formas:

a. A identificação da besta depende do contexto de Apocalipse. No geral, a besta é o Império romano que perseguiu os cristãos mesmo depois do ano 70 d.C..

b. No contexto de Apocalipse 13, a besta especificamente é Nero César e ele perseguiu os cristãos por três anos e meio.

3. Devemos obrigatoriamente distinguir as sete igrejas da Ásia dos acontecimentos em torno da Jerusalém. A Grande tribulação ficou concentrada em Jerusalém, todo o Império sentiu seus efeitos colaterais, pois foram dias de sofrimentos e perseguições. Após a queda de Jerusalém, as sete igrejas da Ásia continuaram sua tragetória de fé resistindo as perseguições por todo o Império. A queda de Jerusalém apenas trouxe alívio das perseguições dos judeus, e não das perseguições efetuadas pelos romanos.

   Levando-se em consideração os pontos acima, devemos ter em mente que o cumprimento e as advertências feitas as sete igrejas da Ásia "vazam" para fora dos limites do ano 70 d.C. Os cristãos só estiveram definitivamente livres da besta (Roma), quando do declínio do Império romano do Ocidente que começou em meados do século V d.C.

  A chamada "Grande Perseguição" foi a última e a mais sangrenta das perseguições feitas contra os cristãos. Essa perseguição foi promovida pelo imperador Diocleciano, o último grande imperador pagão antes de Constantino.

   Há muita coisa a ser discutida a esse respeito. Este artigo pretende servir de inspiração para futuras interpretações dos acontecimentos nos tempos da igreja primitiva e dos pais da igreja. Quero aqui, mais uma vez, que fique bem claro que a interpretação preterista do Apocalipse não se confina ao ano 70 d.C. somente, mas ultrapassa um pouco mais até a derrota da besta (queda do Império romano). A única parte ainda não cumprida do Apocalipse é o término da era milenar do Reino de Cristo, a ressurreição dos mortos, o Juízo final e o Estado eterno.

   Derrotada a besta (queda do Império romano), a história cristã continua até nossos dias e, conforme cumprimento do que Jesus disse, o Reino crescerá até atingir sua plenitude. Sendo assim, as terríveis profecias do Apocalipse tiveram seu cumprimento nos tempos da igreja primitiva. Para nossos dias serve como uma advertência do que acontece com aqueles que rejeitam o Filho de Deus.

   O Apocalipse teve um cumprimento específico e direto nos dias da igreja primitiva e, para nós, tem uma aplicação existencial, apenas nos serve de exemplo da mesma forma que o relato da rebeldia dos filhos de Israel, o qual Paulo escreveu aos coríntios:

   "E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. 
   Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. 

   Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. 

   Estas coisas
lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado".
                                                            (1ª Coríntios 10:8-11 - o grifo é meu)

   Da mesma forma que a história da rebeldia de Israel no deserto nunca mais se repetirá, acontece o mesmo com o Apocalipse. Mas o exemplo e as advertências serve para cada um de nós.

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* César Francisco Raymundo é editor da Revista Cristã Última Chamada.    Saiba mais sobre o autor clicando aqui

 

 

 

 

 

O Cumprimento do Apocalipse
após o ano 70 d.C.

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Por César Francisco Raymundo*