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Preterismo > Equívocos no Apocalipse
Carta à igreja de Éfeso

_________________

Por César Francisco Raymundo*


Declaração

   “Segundo o relato de Lucas em Atos 20, quando Paulo visitou a Ásia Menor, “…de Mileto mandou a Éfeso, chamar os anciãos da igreja. E, logo que chegaram juntos dele, disse-lhes… Olhai pois por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (At 20:17, 18, 28). Quando Paulo falou essas palavras, Timóteo era o pastor da igreja de Éfeso (1 Tm 1:3) e provavelmente Tíquico tenha sido seu substituto (At 20:4; Ef 6:21; 2 Tm 4:12).

   Essa Igreja recebeu duas cartas: uma de Paulo (epístola aos efésios), e outra de Cristo (à que está em foco). A primeira em 62 dC, a segunda depois de 96 d. C

   “Eu sei as tuas obras e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são, e tu os achaste mentirosos”.[1]

Refutação

   O articulista diz que a igreja de Éfeso recebeu uma carta de Cristo no ano 96 d.C., porque ele acredita que o Apocalipse foi escrito por volta dessa data. 

Declaração

  “…os que dizem ser apóstolos”. Está em foco neste versículo os chefes gnósticos, que tinham arrogado para si o título de apóstolos de Cristo. Paulo diz que tais “…falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo” (2 Co 11.13b). Diante dos “anciãos de Éfeso”, Paulo chamou estes de “… lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho” (At 20:29a), o que curiosamente é dito pelo Apóstolo que ocorreria após sua partida deste mundo,

Ato 20:29, “Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho”.

   Podemos inferir que a invasão dos falsos cristãos na liderança da Igreja ocorreu após a morte de Paulo. Isto significa que não ocorreu imediatamente antes de 70 dC.[2]
                                                                                                  [o grifo é meu]

Refutação

   Na parte em negrito destacada acima está um evidente e constante desconhecimento que os articulistas têm a respeito do Preterismo. Eles acham que TUDO no Apocalipse teve que ter cumprimento até o ano 70 d.C. Mesmo os preteristas mais leigos caem nessa armadilha de achar que o ano 70 d.C. resume todo ou o parcial cumprimento do Apocalipse.   

Declaração
 
   “A igreja de Éfeso, talvez tenha sido a de maior cuidado do ministério de Paulo; O Novo Testamento diz que Paulo esteve em Éfeso levando consigo Priscila e Áquila; e deixou-os ali (At 18.19); retornou mais tarde (19.1) e desta vez permaneceu dois anos, dedicado à pregação do Evangelho. Dessa maneira, todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra sobre o Senhor Jesus, assim judeus como gregos (At 19.10). Éfeso chegou mesmo a tornar-se o centro do mundo cristão.

   Para esta Igreja João escreve, “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”. Apoc 2:4,5

   A situação da congregação em Éfeso ficou tão séria que o Senhor lhes pede arrependimento ou removeria deles o candeeiro – infelizmente essa ameaça de Jesus logo se tornou realidade. A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre. No lugar onde antes brilhava a luz do Evangelho por meio da igreja local de Éfeso hoje se proclama o islamismo. Onde antes havia o “candeeiro” da Palavra de Deus, hoje estão os pináculos das mesquitas islâmicas. Cumpriu-se a profecia de Paulo.

Quando o Apóstolo João escreveu aos Efésios?

   Permita-me o leitor fazer aqui alguns cálculos para que se tenha ideia do absurdo proposto pela teologia preterista: Segundo eles, o capítulo 18 de Apocalipse descreve a destruição final da cidade de Jerusalém. Isso nos levaria a concluir que, pelo menos, os capítulos de 1 a 18 foram redigidos por um João apressado e desesperado, antes de 70 dC, lhe dando uma margem de tempo curtíssimo para entregar o aviso a todas estas congregações, bem longe da ilha de Patmos, lá em território romano, na Ásia Menor.

  O que quero esclarecer, considerando todos estes detalhes, é que devemos trazer a escrita e termino do Livro de Apocalipse até 68 dC. Sendo assim, temos que procurar uma data anterior para encaixar os registros às sete Igrejas da Ásia, o que seria justo localizar o tempo da redação dessas cartas em pelo menos seis anos antes da destruição de Jerusalém, o que significa algo, no máximo, em torno de 63 dC – Os cálculos estão sendo feitos usando a cronologia dos preteristas. E mais, João não pode ter sido exilado em Patmos antes de 60 dC, pois se algumas dessas Igrejas nem existiam nessa ocasião ele não tinha que escrever-lhes cartas de advertência nenhuma. Portanto, e tendo por base as datas do preterismo, João escreve sua carta aos Efésios não mais tarde que 63 dC.”[3]

Refutação

   Quem disse que João estava apressado ou desesperado? E quem disse que ele estava “bem longe da ilha de Patmos” conforme declaração do articulista? Também quem disse que João estava exilado em Patmos quando escreveu o Apocalipse? João apenas escreveu que “achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus” (Apocalipse 1:9). Há quem duvide que isso seja um exílio, pois, talvez, ou muito possivelmente, João estivesse lá para um evangelismo. O fato é que João escreveu o Apocalipse e o mandou para as sete igrejas. Como e quando se deu, se houve pressa ou não, isso é um assunto que nós desconhecemos e em nada vai derrubar o que se ensina no Preterismo.    

Declaração

   “Paulo viveu em Éfeso durante dois anos (Atos 19:10) sendo que nesse tempo a igreja recebeu orientação pessoal direta das mãos do apóstolo. Éfeso era o lugar onde está registrado que Paulo fazia milagres extraordinários, alguns tão importante que até a roupa que ele usava, quando foi posta em contato com os enfermos, os curaram.

   A melhor evidência que temos sobre a execução de Paulo é em cerca de 67 dC, sob o reinado de Nero. A cidade de Roma teria sido queimada, e Nero, ansioso para culpar os cristãos, e assim diminuir a culpa de si mesmo, decapitou Paulo.

   O ardor e diligência do Apóstolo pela Igreja de Éfeso é bem documentada na Escritura. Para que o livro de Apocalipse tenha sido escrito antes de 70 dC, a igreja de Éfeso teria de ter perdido seu primeiro amor enquanto Paulo estava vivo, ou pouco depois de sua morte. Mas o pior nisso tudo é tentar localizar João escrevendo a Éfeso antes da morte de Paulo.

   Paulo escreve a Igreja em Éfeso lá pelos idos de 62, época que estava preso em Roma. Assim, somos obrigados a localizar a advertência de João aos efésios acusando-os de ter abandonado o primeiro amor, praticamente na mesma ocasião do elogio de Paulo.

   Paulo testemunha aos efésios o seguinte:

   “… noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor…”, cap 5:8

   Não faz sentido a mesma Igreja ter recebido num espaço tão curto de tempo uma palavra tão negativa do Apóstolo João:

Ap 2:4  Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.

   Uma Igreja que havia abandonado seu primeiro amor não poderia jamais ter sido elogiada por Paulo sobre o amor que ela nutria por todos os santos, como também por sua fé, motivos estes que fazem com que o Apóstolo dê graças incessantes a Deus pelo exemplo desses cristãos”.[4] [o grifo é meu]

Refutação

   O conteúdo que grifei em negrito mostra que realmente nosso articulista, tão detalhista para refutar o Preterismo, se esquece de outros detalhes que podem ser encontrados nas Escrituras. Ele disse acima que “não faz sentido ter recebido num espaço tão curto de tempo uma palavra tão negativa do Apóstolo João”, mas, na verdade, não sei quanto tempo foi para Éfeso receber essa palavra negativa, mas é fato na Escritura que uma igreja pode sim receber num espaço tão curto uma palavra de advertência, veja a seguir o exemplo dos Gálatas:  

   “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”.
                                                   (Gálatas 1:6-7 – o grifo é meu)

  Lembrando que logo de início Paulo diz que essa carta foi escrita “às igrejas da Galácia” (Gálatas 1:2). Aqui cessam as argumentações do articulista. Esta frase “passando tão depressa” para “outro evangelho” causou admiração no apóstolo. Fica evidente que um espaço tão curto de tempo é tempo suficiente para uma igreja se corromper. Eu mesmo vi uma igreja que começou bem e durou bem menos de uma década em uma cidade do norte do Paraná. Porque seria impossível a igreja de Éfeso perder seu primeiro amor tão rapidamente?   

Declaração  

   “Os absurdos proposto pelo preterismo são gritantes quando examinamos a condição da Igreja de Éfeso descrita pelo Apóstolo dos gentios, que insiste em demonstrar nas suas linhas que Deus “… VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência”, Efe 2:1,2

   Senhores preteristas, Paulo declara que a igreja de Éfeso tinha ardente caridade para com “todos os santos” (cf. Ef 3.18). Paulo chegou até a convidá-los a participarem da “… largura, e a altura e a profundidade” do amor de Deus, … que excede todo o entendimento” (Ef 3.18-19). Portanto, João jamais poderia ter escrito, na mesma ocasião da escrita de Paulo, que a luz que havia ali estava para ser apagada”.[5]

Refutação

   Senhor articulista, quem disse para você que João escreveu o Apocalipse na mesma ocasião da escrita de Paulo? Outro detalhe, já vimos acima que período de tempo tão curto não é o empecilho para uma igreja se corromper. E mais, as cartas destinadas as sete igrejas da Ásia, são cartas proféticas. Por isto, o articulista precisa entender que o ano 70 d.C. não foi o fim do cumprimento da profecia. Qualquer preterista sabe ou deveria saber sobre isto. O Apocalipse foi o fim de Jerusalém, mas não foi o fim das perseguições e das sete igrejas da Ásia. Entenda isso por favor! 

   De fato, as cartas destinadas as sete igrejas da Ásia são proféticas, pois logo no início do Apocalipse, João escreveu:

   “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer...”.
                                                                                      (João 1:1 – o grifo é meu)

  Que "coisas" devem acontecer "em breve"? Possivelmente, no conteúdo das cartas estejam incluídos a situação espiritual de cada uma daquelas igrejas como “coisas que em breve devem acontecer”. Não que as igrejas já estivessem vivendo aquelas coisas que Jesus descreve nas cartas, mas poderia ser como uma profecia de que aquilo estava para acontecer com essas igrejas. E um outro detalhe importantíssimo; é que é próprio da escrita de João, antecipar visões que só acontecerão nos capítulo futuros. Veja, por exemplo, a referência antecipada aos sete Espíritos diante do trono de Deus em Apocalipse 1. Esta visão só acontece em Apocalipse 4. Outro exemplo é que a descida da Nova Jerusalém só acontece em Apocalipse 21, mas em Apocalipse 20:9 é dito que a “cidade amada” já estava na terra junto ao acampamento dos santos.

   Assim como João fala sobre a Nova Jerusalém como que já estando na terra em Apocalipse 20:9, não seria estranho na linguagem profética das sete igrejas o Senhor declarar a situação espiritual delas como que já acontecendo, antes mesmo do fato acontecer.

Declaração

   “O contraste é tão grande que até os mais desavisados e ignorantes percebem. Uma congregação que no tempo presente da escrita do apóstolo Paulo foi reconhecida como luz no Senhor, transbordante de amor para com os santos, sendo firme na fé e vivificada, não pode ser acusada de ter abandonado seu primeiro amor por outro Apóstolo, praticamente na mesma época. Como poderiam ter abandonado este amor em tão pouco tempo, se houve mesmo algum tempo? Ora, a verdade é que esse afastamento do primeiro amor se deu num tempo anterior tão distante que Jesus pede a Igreja que se lembre de onde havia caído.
 
 “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras, quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.”, Apocalipse 2:5

   “… pratica as primeiras obras…”.

   Essa advertência associada ao início do versículo, de que deveriam lembrar-se de onde caíram, como e quando caíram, deixa explícito que essa queda ocorreu num passado bem distante. Esse tempo distante se calculamos tendo por base as datas do preterismo, que coloca João em Patmos por volta de 62 dC,  obriga-nos a voltar, pelo menos, em 40 dC para localizar a queda da Igreja. Isso é impossível, pois nessa época não havia Igreja em Éfeso”.[6]

Refutação

   Quem disse que João deve ter escrito o Apocalipse no ano 62 d.C.? Muito provavelmente foi escrito nos anos 65-66 d.C. E aqui mais uma vez entrou a criatividade do articulista refutado, pois o mesmo diz que somos obrigados “a voltar, pelo menos, em 40 dC para localizar a queda igreja”. A verdade é que não sabemos exatamente quando se deu essa queda da igreja de Éfeso. Todo o cálculo feito não passa de especulação. Volto a repetir, o mesmo se dá com os Gálatas que tão depressa já estavam passado para outro evangelho. O articulista parece também ser ingênuo em relação ao mal. A sedução do pecado, o trabalho do mistério da iniquidade tem poderes imagináveis para corromper rapidamente.    

Declaração

   “Assim, surge o questionamento: o que seria mais coerente concluir se tentamos cobrir esse espaço de tempo enorme exigido pelo contexto explicito, revelado na exortação de Jesus que a queda da Igreja se deu num tempo anterior muito distante? A advertência só faz sentido se localizamos a escrita para anos depois de 70 dC. Em outras palavras, se os registros foram feitos quase no final do primeiro século, e se voltamos no tempo para acompanhar a Igreja no rastro de sua queda, podemos achar uma congregação que perdeu seu primeiro amor no início da década de 80 dC, pelo menos.

   Quando Paulo escreveu para essa Igreja não encontrou nada a criticar. Entretanto, se João escreveu a Éfeso na mesma época, então dentro de um curto espaço de tempo a igreja tinha deixado seu primeiro amor e estava em perigo de ter sua luz apagada. Isso é uma tremenda contradição; não é possível admitir que uma Igreja elogiada por ser “… Luz no Senhor…“, pode, ao mesmo tempo, ser  ameaçada de ter seu candeeiro removido.

   A verdade é que a carta de Paulo aos Efésios não foi redigida na mesma época da escrita de João dirigida a mesma Igreja (Apocalipse 2:1 -7). Basta observar que os erros apontados por Cristo aos Efésios não veio à tona na epístola de Paulo. Se João tivesse escrito a Igreja na mesma ocasião, teria se sobreposto a carta de Paulo.  No entanto, Paulo não faz menção à perda do primeiro amor ou a ameaça dos Nicolaítas e nem os alerta de que teriam o candeeiro removido, pelo contrário. Portanto, diante dos fatos, é muito mais provável que a moleza espiritual de que João acusa Éfeso, tenha vindo quase 20 anos depois da igreja ter recebido elogios do Apóstolo dos gentios.

   [...]

   Paulo escreve aos Efesios depois dos anos 60 d.C, pois a prisão mencionada em 3:1 e 6:20 é a mesma referida em Cl 4:3,10,18. Paulo elogia a Igreja de Éfeso em 62 pelo amor e dedicação. Portanto, João não poderia de forma alguma ter escrito a essa Igreja na mesma ocasião dizendo que ela perdeu seu primeiro amor. Para que acontecesse um esfriamento nessas proporções haveria necessidade de uns vinte anos de afastamento da fé…

  O estado em que se encontravam as igrejas da Ásia, como descrito nas sete cartas de Apocalipse capítulos 2 e 3, nos leva a quase trinta anos além da condição que estavam nos tempos de Paulo, e não dos meros 2 ou 3 anos exigidos pelas datas apresentadas pelo preterismo católico”.[7]

Refutação

   Embora seja uma especulação de nosso articulista refutado, não seria problema algum se a igreja de Éfeso “perdeu seu primeiro amor no início da década de 80 dC”, mesmo porque, estamos lidando com um texto profético que – como eu já disse – não se limita ao ano 70 d.C., mas até a queda definitiva da besta (Roma) em que as perseguições cessariam. Se foi cinco, dez, quinze ou vinte anos em que se deu o afastamento da fé por parte dos efésios, não importa, nada disso anula a questão apresentada pelo Preterismo. O foco central do Preterismo sempre foi a queda de Jerusalém no ano 70 d.C., e este é o foco principal do Apocalipse.

   As demais coisas em volta, as igrejas espalhadas pelo Império romano, são questões de tempos de perseguições e sofrimentos, e as igrejas foram advertidas sobre isso. Sobre a questão de datas de escrita das cartas de Paulo, ou mesmo a escrita do Apocalipse, são apenas valores aproximados. Devemos sempre nos agarrar ao conteúdo da escrita. As descobertas de amanhã podem mudar muita coisa histórica em relação ao que hoje sabemos sobre a igreja primitiva.  

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Este texto faz parte do e-book "Equívocos e Contradições do Preterismo?" que será lançado em breve.

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* César Francisco Raymundo é editor da Revista Cristã Última Chamada.
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________________
Notas:

1.

  1. Artigo: Carta à Igreja de Éfeso
    Autor: A Franco
    Site:
    https://agrandecidade.com/2011/10/25/carta-a-igreja-de-efeso/
    Acessado 07 de agosto de 2016

2. Idem nº 1.

3. Idem nº 1.

4. Idem nº 1.

5. Idem nº 1.

6. Idem nº 1.

7. Idem nº 1.