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   De tempos em tempos um comentário sempre é útil para a compreensão de um sistema de pensamento. E as definições básicas devem ser feitas em ordem. Isto é especialmente verdadeiro ao apresentar o Pós-milenismo porque o mesmo é amplamente mal compreendido e sujeito a equívocos radicais. Este é um problema particular para tentar explicar o Pós-milenismo a alguém que tem sido dispensacionalista por um longo tempo.

   Por um lado, para entender qualquer sistema, deve haver uma definição adequada do mesmo. Talvez, mais do que qualquer uma das outras opções milenares evangélicas, o Pós-milenismo tem sofrido muito abuso por definição errada. De fato, é a posição escatológica mais fácil de se entender mal em nossa era e, portanto, inadvertidamente, muitos podem deturpá-la. Consequentemente, devemos lembrar todas as partes do debate sobre as reivindicações reais deste sistema.

Preconceitos Errôneos

   Antes de fornecer uma definição cuidadosa, do funcionamento do sistema, gostaria de alertar aos não pós-milenistas sobre três suposições equivocadas que eles devem evitar ao responder ao nosso sistema escatológico. E embora poucos teólogos competentes aplicassem intencionalmente essas condições ao Pós-milenismo, temo que, às vezes, estes não se reconheçam no subconsciente de muitos críticos.

   Em primeiro lugar, o Pós-milenismo não ensina e nem implica Universalismo. O Pós-milenismo não afirma que em algum momento da história cada indivíduo vivo será salvo. Mesmo no auge do avanço do evangelho na história, os incrédulos permanecerão entre nós, embora em uma condição de minoria. Alguns destes serão falsos convertidos à fé, outros abertamente resistentes e impenitentes a ela. Jesus ensina claramente isso em sua parábola do joio no meio do trigo, pouco antes de declarar a enorme vitória da fé em todo o mundo (Mateus 13:30; 13:31-33). Esta é uma parte dos "mistérios do reino" (Mateus 13:11): o glorioso reino de Deus não dominará o mundo catastroficamente (mas cresce gradualmente, como uma planta de mostarda e penetra pouco-a-pouco como faz o fermento) e ele não vai conquistar o mundo absolutamente (mas cresce a uma dominância majoritária como o trigo no campo).

   Em segundo lugar, o Pós-milenismo não ensina e nem implica perfeccionismo. Os pós-milenistas não argumentam que em algum momento da história os cristãos vivos serão perfeitos. Apesar da vitória da fé cristã em todo o mundo, os cristãos continuarão pecadores, santificados, é claro, mas redimidos como vasos de misericórdia sofrendo as complicações do pecado interior. Assim como nenhuma igreja evangélica atual é perfeita, nem existirá um mundo evangélico que será perfeito. Mas se a maioria da raça humana estivesse se comportando como um cristão nascido de novo, o mundo certamente seria um lugar diferente e muito melhor - apesar dessa falta de perfeição.

   Em terceiro lugar, o Pós-milenismo não ensina e nem implica satisfação. Os pós-milenistas não argumentam que o povo de Cristo deve preferir a conquista temporal e terrena através do domínio do evangelho ao invés da eterna e celestial vitória na glória, na consumação. Qualquer crente com um mínimo de santificação espiritual e compreensão bíblica deve reconhecer a excelente glória que o espera na ressurreição. Então, e só então é que vamos ver a Deus face-a-face, experimentar a transformação de nossos corpos da mortalidade para a imortalidade, gozando de liberdade perfeita e permanente da tentação e do pecado, e viver para sempre em circunstâncias abençoadas, e reunidos com os nossos amados e queridos. A glória do domínio cristão na terra empalidece em comparação com a glória da majestade da ressurreição na nova terra.

Objeção comum

   Além desses três esclarecimentos, os pós-milenistas suportam dissidências lembrando-nos das atuais condições mundiais pecaminosas como prova contra as nossas expectativas. Devemos insistir que o nosso sistema escatológico deve ser devidamente compreendido: em nenhum lugar da definição do Pós-milenismo podemos declarar que até o ano de 2011 (por exemplo) vamos testemunhar as bênçãos gloriosas de conquista do evangelho em todo o mundo. Até o momento em que o Senhor retornar, o Pós-milenismo não pode ser refutado por evidências do declínio cultural e do caos social no mundo. Quem sabe quanto tempo Deus vai demorar para efetuar a transformação gloriosa? Assim como os cristãos não devem duvidar da Segunda Vinda de Cristo, porque ela ainda não ocorreu (2ª Pedro 3:4), nem devem os evangélicos descartar o domínio cultural de Cristo, só porque não está completo até agora. Todo o nosso sistema exige que o mundo deva ser cristianizado antes do Senhor voltar e não sabemos quando isso vai acontecer (Mateus 24:36; Atos 1:7).

Definição cuidadosa

   Então, como devemos definir o Pós-milenismo? Minha definição do Pós-milenismo tem o seguinte teor:

   O Pós-milenismo é o sistema escatológico decorrente da Escritura que espera a proclamação abençoada do evangelho através do Espírito de Cristo, para ganhar a grande maioria dos seres humanos para a salvação, na atual era. O crescente sucesso do evangelho irá gradualmente produzir uma vez na história antes do retorno de Cristo uma situação em que a fé, a justiça, a paz e a prosperidade irão prevalecer nos assuntos dos povos e das nações. Após uma extensa era de tais condições, o Senhor voltará visível, corporalmente, e, em grande glória, terminando a história com a ressurreição geral e com o grande julgamento de toda a humanidade.

   Por isso, o nosso sistema é pós-milenar porque o retorno glorioso do Senhor ocorrerá após uma era de condições "milenares". O pós-milenista proclama confiantemente de forma única que a história pertence a Ele.

 

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* Saiba mais sobre Kenneth L. Gentry, Jr. clique aqui

Fonte: www.postmillennialismtoday.com
Acessado Terça-feira, 22 de Novembro de 2016.

 

 

 

 

 

 

 

Definindo o Pós-milenismo
_________________

Por Kenneth L. Gentry, Jr.*

Tradução e adaptação textual
por César Francisco Raymundo